Eça de Queirós

Póvoa de Varzim, 1845 – Neuilly-sur-Seine, 1900

“A Lisboa material tem feições morais. Há sítios que dão, aos que os pisam, uma individualidade. O lajedo e a cantaria consagram espíritos. Encostar-se no Chiado! – isto significa ter a fina flor da graça, a vivacidade conceituosa e costumes despedaçados. Estar no Martinho – revela inspiração, divindade interior, lirismo e política crítica. Ó Lisboa, tu não tens caracteres, tens esquinas!”

Eça de Queirós, “Folhetim Lisboa” in Gazeta de Portugal, 1867 

Os Maias em Lisboa

Os Maias em Lisboa

Este percurso tem como fio condutor os principais espaços onde se movem as personagens da obra por excelência de Eça de Queirós. Seguiremos então Carlos da Maia, João da Ega e Maria Eduarda, entre outros, que nos conduzirão com diletância e ironia, a lugares como o Hotel Central, o Tavares, a Havaneza, o Grémio Literário, o São Carlos, o Trindade. Compreenderemos  os palcos oitocentistas de convívio, de conspiração e de romance, bem como os caminhos hesitantes da Lisboa ora vanguardista ora conservadora.

Duração:

2h30

Ponto de encontro

Cais do Sodré (junto ao rio)

Fim do percurso

Rossio

Grau de Dificuldade

Fácil a moderado

Os Maias em Sintra

Os Maias em Sintra

O percurso na vila de Sintra é baseado, essencialmente, no capítulo VIII da obra Os Maias de Eça de Queirós. Numa viagem pela Sintra romântica, não deixarão de ser referidos, ao longo do passeio, outros locais, curiosidades e histórias, que darão uma ideia mais alargada, informal da vila e do enquadramento do romance.

Duração:

2h00

Ponto de encontro

Em frente ao Palácio Nacional da Vila

Fim do percurso

Junto à Casa Piriquita

Grau de Dificuldade

Fácil

A Relíquia de Eça de Queirós

Os Maias em Sintra

O romance A Relíquia lança-nos à descoberta de uma das colinas menos conhecidas de Lisboa, a Colina de Sant’Ana. A partir das desventuras de Teodorico, o passeio debruça-se sobre alguns dos temas que caracterizam o Portugal do século XIX – Liberalismo, romantismo, anti-clericalismo, a redescoberta do Oriente – e proporciona uma diferente perspectiva da capital, longe das descrições da cidade que nos habituámos a ter noutras obras de Eça de Queirós.

Duração:

2h30

Ponto de encontro

Campo Mártires da Pátria

Fim do percurso

Chiado

Grau de Dificuldade

Fácil

Eça de Queirós

Eça de Queirós

Foram curtos os anos de vivência na capital que se tornaria no cenário das principais ficções de Eça de Queirós. Iremos conhecer os locais onde viveu e conviveu num itinerário biográfico que Eça certamente recusaria e numa redescoberta dos seus romances e personagens desta Lisboa romântica e realista.

Duração:

2h30

Ponto de encontro

Estação do Rossio

Fim do percurso

Largo Barão de Quintela

Grau de Dificuldade

Moderado

Passeios Combinados

Almeida Garrett e Eça de Queirós

Almeida Garrett e Eça Queirós

Estes dois vultos da Literatura portuguesa são o ponto de partida para descobrir a Lisboa oitocentista. O fundador do conservatório de Arte Dramática convida-nos a caminhar do Bairro Alto ao Rossio, passando pelo Chiado elegante e pitoresco de Eça de Queirós. Evocando os amores de Garrett, as suas múltiplas moradas em Lisboa, as modistas e barbeiros, cruzamo-nos com o espírito jornalístico, as livrarias, os cafés frequentados por Eça de Queirós. De mãos dadas iremos à descoberta do século XIX que não seria o mesmo nas Letras sem a figura cimeira do Romantismo e o escritor maior do Realismo.

Duração:

2h30

Ponto de encontro

Praça Luís de Camões

Fim do percurso

Rossio

Grau de Dificuldade

Moderado

Cesário Verde e Eça de Queirós

Almeida Garrett e Eça Queirós

Dois escritores da mesma geração, um frequentando a alta roda, os meios diplomáticos e intelectuais, o outro dedicado ao comércio e escrevendo nas pausas disponíveis do seu quotidiano. Eça será o grande introdutor do realismo na literatura. Cesário, embora verde, fará exactamente o mesmo na sua poesia de pinceladas realistas sobre o que observa desde a sua loja ou nas deambulações por Lisboa. O nosso desafio é combiná-los e passear com os dois escritores que em vida talvez nunca se tenham cruzado, palmilhando as mesmas praças e descobrindo amizades comuns.

Duração:

2h30

Ponto de encontro

Cais do Sodré (junto ao rio)

Fim do percurso

Praça dos Restauradores

Grau de Dificuldade

Moderado

Grau de Dificuldade

Grau 1 – Fácil: O terreno é plano, sem desníveis e obstáculos. Adequado a cadeira de rodas. Duração 2h

Grau 2 – Fácil a moderado: O terreno com ligeiras inclinações (subidas e descidas) mas 70% plano. Alguns degraus Duração 2h a 3h. Possível utilização de cadeira de rodas, desde que acompanhado.

Grau 3 – Moderado: Terreno com inclinações (subidas e descidas), 40 a 60% plano. Degraus. Não adequado a cadeiras de rodas. Duração 3h.

Grau 4 – Exigente: Terreno com inclinações (subidas e descidas), 20 a 40% plano. Degraus e terreno acidentado. Recomendado a pessoas em bom estado físico. Duração de 3h a 5h.

Grau 5 – Difícil: Terreno com grandes desníveis (subidas e descidas), chão acidentado, 10 a 20% plano. Recomendado a pessoas com experiência de caminhada em natureza